· Pessoal, estou colocando o resultado da pesquisa realizada pelo Pedro Souza Pinto, sobre a flexibilização do nosso registro de RP. A pesquisa apontou pontos interessantíssimos! Devemos ficar atentos, hein?!Não consegui trazer os gráficos, mas existe um link para visualizá-los, ok?! Segue na íntegra o texto divulgado no Facebook!
Resultado da pesquisa de 23 e 24/11 sobre a flexibilização do registro
Oi pessoal,
Conforme combinado, seguem os resultados do levantamento que fiz ontem e hoje.
Comecei a pesquisa principalmente no facebook, nas comunidades onde mais debatemos o assunto d flexibilização, porque eram na verdade o único espaço virtual onde vi isso acontecendo em público.
A questão é que a patir de um determinado ponto comecei a ter a sensação de estarmos numa "panelinha dentro da panelinha", não com relação a posições, mas principalmente à localização geográfica, que faz muita diferença em termos de situação e percepção de mercado.
Depois de lgumas respostas, achei melhor espalahra um pouco mais a pesquisa pra ver o que acontecia, e coloquei também em grupos de e-mail, no Orkut e encaminhei pras pessoas que eu tinha em listas.
Foram 105 respostas. o resultado é esse aí embaixo.
É um levantamento informal e nao pode ser considerado conclusivo, mas seu fosse me guiar por essa pesquisa, eu diria que sim, a teoria da panelinha é verdade.
OBS.: OS GRÁFICOS ABAIXO ESTÃO COM MELHOR VISIBILIDADE NO ÁLBUM DO GRUPO NO LINK https://www.facebook.com/media/set/?set=oa.254811951239239&type=1
- 78% das respostas são da região sudeste, como se vê acima. Só 2% são do ES, então consideremos isso: o resultado final da pesquisa tem influência direta dos 3 estados da região com o mercado mais desenvolvido do país. Era a impressão que eu tenha durante os debates no grupo, de que nossas perspectivas são de um ponto de vista diferente de muitos lugares. Ou não? A realidade do mercado de RP no N, NE e CO são tão semelhantes às do SE que podemos considerar que a perspectiva do SE é suficiente para que os argumentos colocados no debate representem o clima e os argumentos gerais?
Agora vamos separar as respostas por estado:
- Este gráfico acima confirmou uma outra impressão minha. O que chama a atenção - tirando a diferença enorme de nº de respostas de MG, RJ e SP pro resto, são aquelas barras bem no fim do gráfico. SP é o único estado em que o "A favor" vence. Mesmo em MG e RJ, o "indeciso" ainda está à frente do "a favor". Considerando os 30% que SP representa do total de respostas, temos aí um retorno da interação bastante influenciado por uma percepção de mercado e realidade bem específica.
Por fim, o resultado geral por posicionamento:
E o resultado por situação profissional:
Apesar das poquíssimas respostas, este último gráfico me lembrou outro apresentado há algumas semanas pela Profa. Juliana Dias (aqui: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.169809579779387.40271.169702669790078&type=3 ), que é o seguinte:
São as respostas de "outros profissionais" - 11 no total - à pesquisa do Conferp, uma parcial apresentada em 3/11. É engraçado ver que, além de SP, só entre os profissionais de outras áreas a flexibilização fica na frente.
Por fim, um adendo: ontem, uma amiga minha que mora no RJ me escreveu e-mail pedindo minha opinião sobre a consulta. Ela fez isso porque recebeu a divulgação do Conrerp 3ª (que ão é mais a região dela) sobre a audiência de amanhã. Ela nem sabia ainda sobre a existência do site para Consulta, e achou que o espaço para a manifetsação fossem as audiências. Ela tampouco participa das listas ou comunidades onde acontecem os debates.
É um caso isolado? Pode ser. Mas pode ser que não também.
Como o processo está sendo feito praticamente só de forma virtual, e o tempo todo vejo essa predominância de uma região, de estados e até de cidades específicas, fico um pouco preocupado se o resultado final da consulta, independente de qual for, terá sido realmente uma decisão da categoria como um todo, e não daquela que tem mais hábito de frequentar determinados meios nos quais o Conferp está confiando. Não toco na questão da audiências públicas porque, até o momento, só vi agenda de reuniões nas capitais e cidades onde estão as próprias sedes dos conselhos. Também me preocupo porque vejo o próprio Conferp se ocupando em defender tão explicitamnte a flexibilização, quando haveria tanto ainda a informar para formar opinião. Muitos dos argumentos favoráveis à flexibilização são ligados a uma percepção de mercado que parece óbvia para muitos, mas isso talvez porque, inconscientemente, esses muitos frequentem o mesmo espaço com a falsa impressão de que ele é diversificado. E é justamente o mesmo espaço aparentemente "viciado" que está sendo usado para debater e, em boa parte, realizar a pesquisa.
